domingo, 27 de março de 2011

A massagem






      "Fazer e receber massagem é algo muito gostoso.
      Entre parceiros ela pode ser feita não só com fins de relaxamento, e ser mesmo 'bem apimentada'..."



      Eu massageava as costas de André como se fosse massa de pão, que se sova, se sova, se sova, se sova, se sova... Ah! Que gostoso! 

      Para isso, eu deixava o quarto na penumbra, só com a luz do abajur ligada. Acendia um incenso afrodisíaco de ylang-ylang, colocava um fundo musical instrumental envolvente e depois, deitava André de bruços na cama, pelado como veio ao mundo. Aí, eu me sentava sem calçinha em cima de sua bunda, abria bem as pernas para ficar bem acomodada, e depois de bem posicionada em cima daquele monte carnudo, tão redondo e tão macio, eu começava o serviço.

      Eu besuntava minhas mãos de óleo de canela, que ardia na pele deixando-a bem quente, e as escorregava por suas costas, começando embaixo no cóccix e terminando nas espatulas.

      Assim, escorregando minhas mãos por seu corpo, eu ia e vinha por suas costas, me roçando em sua bunda. No começo devagarzinho, com carinho. Depois eu pressionava mais a sua pele, e subia e descia com as mãos mais rápido por seu corpo. Com sua bunda entre minhas pernas, eu o cavalgava até encontrar velocidade certa, a intensidade certa para ser muito bom para mim também. Ai eu ia mais rápido, mais forte, mais rápido, mais forte, mais rápido, mais forte, mais rápido, mais forte, mais rápido, mais forte, mais rápido, mais forte.... Ai! Ah! Ah! Ah!

      A massagem nas costas de André, só acabava quando eu gozava. Ai, eu escorregava meu peito por suas costas, lambia-lhe a pele com gosto de canela, e perguntava em seu ouvido:

      - Gostou meu amor?

      Quer que eu massageie a parte da frente agora?


Kátia Pessoa – 21/03/2011



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